escola e família

Escola e família: como podem trabalhar juntas?

Educar os filhos para o Bem é o dever de pais e mães. Não deixe a mentalidade de ‘educar filhos para o mundo’ adentrar na sua casa. Uma família católica educa os filhos para o céu. Nesse intuito, escola e família podem trabalhar juntas no crescimento físico, espiritual e intelectual.

Nosso patrono, São Paulo Apóstolo, afirma que “sem a doutrina do Senhor não é possível educar”, e deixa um claro recado aos pais quando diz “pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor.” (Ef 6,4).

Por meio de exemplos, podemos ensinar as crianças sobre os valores e a fé cristã. Jovens e crianças compreenderão melhor sobre o grandioso amor de Deus ao ver sua família e educadores tendo atitudes amorosas para com o Senhor.

Dessa maneira, os ensinamentos serão melhor assimilados e nós conquistaremos o objetivo de ensiná-los a viver seguindo os valores cristãos. Quando ensinados desde cedo, os valores cristãos vão sendo fortalecidos durante o desenvolvimento da criança, aprofundando a sua fé por meio daquilo que foi recebido de pais e educadores. 

Leia também: Por que escolher uma escola católica?

Tomamos essa como a nossa missão: educar os jovens de hoje para que sejam cidadãos de bem, com valores, comprometidos com a fé e conscientes de que o melhor preparo disponibilizado em suas vidas é aquele que os permitirá, pelos exemplos de Cristo, viver para sempre na presença de Deus.

Escola e família: um trabalho em conjunto

A família é a primeira e principal responsável pela educação dos filhos e a escola serve como complemento. O educador tem uma característica singular: a transmissão da verdade. Para o educador católico, qualquer verdade é uma participação da Verdade – com “V” maiúsculo.

A educação de casa e da escola não podem ser estanques, não podem se contradizer. Se elas se contradizem, o educando ficará confuso e se deixará levar pelo que é mais fácil, ao invés daquilo que é bom e virtuoso.

O ser humano tem inclinações más. Um meio de vencer as más inclinações e fortalecer as boas é estabelecendo uma cooperação entre escola e família.

Escola e família juntas favorecem o pleno desenvolvimento do educando. Os pais que conhecem e acompanham o plano pedagógico da escola são capazes de identificar quais potencialidades seu filho precisa desenvolver e em que aspectos precisa melhorar.

 

Além da reunião escolar

A reunião escolar é um momento propício para que escola e família troquem ideias, compartilhem experiências, dificuldades. Mas essa parceria vai além da reunião de pais e mestres. O contato dos pais com a escola é fundamental no desenvolvimento dos alunos.

Escola e família colaboram no plano de formar bons cidadãos. Ser um bom cidadão é uma consequência de ser um fiel cristão católico. Pais e professores que pensam juntos conseguem definir objetivos educativos em vista da melhora pessoal do aluno.

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Educação cristã

Colégio confessional católico: formação para a vida e para a eternidade

Um colégio confessional católico é um precioso auxílio para os pais no objetivo de bem formar crianças espiritualmente e intelectualmente. Uma pessoa não pode ser privada de receber uma instrução espiritual durante a sua formação.

Isso porque a espiritualidade expressa a sua própria natureza humana e a recorda de que foi feita por Deus para cumprir um propósito em vida. Então, quanto mais bem preparada espiritualmente a pessoa for, mais próxima de cumprir os desígnios divinos ela estará.

Um colégio confessional católico tem a missão de auxiliar na realização desse propósito na vida do ser humano.

 

Colégio confessional e valores cristãos na formação

A Congregação para a Educação Católica orienta que um colégio confessional deve assegurar um ensino que resguarde o valor da pessoa humana em sua sacralidade. Também deve proporcionar todo o ensino educativo por meio da verdade do Evangelho. A pessoa precisa ser educada tendo como base um modelo fundamentado na pessoa de Cristo, amparado pela vivência da fé, da cultura e da vida. 

Além de prover uma educação de qualidade, um colégio confessional católico deve propiciar que os seus alunos sejam bons cristãos, com consciência de quem são e para onde vão enquanto filhos de Deus. E sabemos que fomos criados para o eterno, graça essa nos destinada pelo sacrifício de Jesus.

A educação espiritual pode – e deve – caminhar junto com a educação convencional. Para deixar um legado e gerar bons frutos, um colégio confessional católico deve formar a pessoa humana nos valores cristãos. Assim, sua visão de mundo alcançará a sociedade, fazendo dela mais justa e amável.

Assim, o ser humano educado é trabalhado de forma mais plena e abrangente, de forma superior àquela visão exclusiva à qualificação para o mercado de trabalho – que também é importante. O intuito é formar um ser completo, capaz de bem integrar uma família e estender os seus valores à comunidade em que vive.

E a mais importante das missões de um colégio confessional é fazer com que os seus alunos trilhem o caminho de Jesus e sejam formados para a vida eterna, vivendo verdadeiramente os princípios do Evangelho. Os pais cristãos católicos precisam se atentar para que a educação recebida pelas crianças esteja de acordo com a fé professada pela Igreja.

A Igreja não se omite de sua função enquanto educadora. Como é afirmado pela encíclica “Divini Illius Magistri” (Papa Pio XI, 1929), à Igreja pertence a função de educar, sendo ela conferida pelo próprio Cristo quando o Ele ordena aos discípulos que eles saíssem pelo mundo ensinando a todos os povos (Mt 28, 19). Contudo, ainda segundo a Igreja, a educação também deve ser abraçada em ambiente familiar e pela sociedade.

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Educação Católica: conheça o método de Santo Inácio

A educação católica possui uma identidade única. Ela busca inserir em seus métodos valores, princípios fundamentais e meios pedagógicos que são compactuantes com a fé católica.

A família pode escolher ter o amparo de instituições católicas para ensinar os seus filhos sobre a grandeza da dignidade humana e a pessoa de Jesus Cristo. A educação católica contribui também com a sociedade, pois acrescenta em seus círculos sociais muita sensibilidade ética, humanista e religiosa. 

Todo esse comprometimento e bons frutos obtidos por meio da educação católica nos leva a recordar Santo Inácio de Loyola (1491 – 1556). Seu incomparável método de ensino foi abrilhantado por seu amor pela educação.

 

Santo Inácio e o compromisso com a educação católica

Logo nos primeiros anos após a sua conversão à fé em Jesus Cristo, Santo Inácio já havia decidido que o outrora nobre espanhol, um exímio combatente de cavalaria, seria um personagem do passado. O novo Inácio seria alguém renascido pela fé e teria Nossa Senhora como a sua grande inspiração.

Os combates em que ele se envolveria a partir de então seriam os espirituais. A educação seria a sua grande arma e, por isso, não viu problemas ao se juntar às crianças de uma escola em Barcelona para estudar junto com elas.

Ele terminou os seus estudos, inclusive os de nível superior, dez anos depois. Era o ano de 1534, o mesmo ano em que ele fundaria a Companhia de Jesus, a mundialmente conhecida ordem religiosa jesuíta.

 

Educação católica e a Companhia de Jesus

A Companhia de Jesus ficou marcada em todo o mundo pela sua causa missionária e educacional. Seus membros visavam a salvação do próximo por meio de exercícios espirituais, o ensino do catecismo às crianças e às pessoas de pouca instrução, entre outras práticas, chegando até o ensino de filosofia e teologia nas universidades. Dentre todas as atividades, havia um cuidado muito especial com o ensino que era oferecido aos jovens nas escolas.

Santo Inácio acreditava que era necessário estimular “não apenas os conhecimentos naturais, mas também os ensinamentos da verdadeira religião na mente dos meninos”, os educando também para a fé. Tal posicionamento fez com que Santo Inácio assumisse importante posição histórica com relação à educação católica, sendo o primeiro religioso a considerar a educação de jovens como uma obra primordial a ser exercida por uma ordem religiosa.

  

O método inaciano

Os historiadores contemporâneos reconhecem o grande sucesso das escolas católicas jesuítas. Elas se destacaram como instrumentos para a difusão da educação católica pelo mundo.

Esse êxito é atribuído ao seu método e ao comprometimento dos seus educadores. Antes desprestigiados socialmente, os professores viam motivação na causa de educar para a salvação das almas, assumindo como missão apostólica, e como um dever de honra, a missão de levar a educação a todos os jovens confiados aos cuidados deles.

Para os integrantes da Companhia de Jesus, a educação era tão importante que um dos votos proferidos pelos seus membros dizia “juro por obediência um cuidado especial pela educação dos jovens”. Todos os princípios da Companhia foram relatados por Santo Inácio, sendo repassados por seus sucessores após a sua morte; e foram aprovados pelo Papa Paulo IV.

A quarta parte dos registros fala sobre os princípios que deveriam ser adotados para a educação dos jovens. Com o passar dos anos, e sempre seguindo a vontade original de Santo Inácio, seus sucessores foram aprofundando esses princípios.

O êxito da educação católica seguindo o modelo de Santo Inácio era tamanho que o número de colégios jesuítas cresceu muito pela Europa. Todos eles seguiam inspirados pelo mesmo princípio da Companhia, porém sem um sistema único de educação em comum para todos.

O padre Cláudio Aquaviva, o quarto sucessor de Santo Inácio, reuniu em Roma seis dos mais experientes educadores inacianos europeus para que juntos criassem a coletânea Ratio Studiorum. Ela formalizaria o método de educação da Companhia que seria aplicado em todo o mundo. 

O primeiro parágrafo da Ratio Studiorum define bem sobre como se basearia o método de educação proposto por Santo Inácio:

“Por ser um dos principais ministérios da nossa Companhia ensinar todos os ramos de conhecimento que, de acordo com nosso Instituto, podem ser ensinados, de modo a levar os homens ao conhecimento e amor ao Criador e ao Redentor, o Provincial deve considerar seu dever zelar com toda diligência e empenho para que os frutos que a graça da nossa vocação requer correspondam aos nossos esforços em nossas escolas.”

Analisando todo esse contexto, fica claro perceber que os métodos inspirados por Santo Inácio inspiraram todos os membros da Companhia de Jesus a buscarem o melhor para a educação católica. Eles viam os jovens como pessoas que poderiam portar a mensagem salvífica de Jesus para levá-las a outras pessoas, contribuindo para o crescimento intelectual e profissional de toda a comunidade cristã.  

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Por que Colégio São Paulo Apóstolo?

O Colégio São Paulo Apóstolo sabe da necessidade de se ter humildade e o auxílio da graça divina para que todo o esforço educacional leve a pessoa à sabedoria. Ademais, conhece a ajuda que os santos dão para que a graça desça sobre os homens.

Nesse sentido, a maioria das pessoas já conhece nossa confiança no escrito de São Paulo: “Caritas Christi Urget Nos” (o amor de Cristo nos impele). Entretanto, você sabe o porquê de escolhermos São Paulo como padroeiro e especial intercessor?

Diante de tão importante missão, é possível perceber que essa escolha foi certeira e que, com certeza, renderá muitos frutos na trajetória do Colégio São Paulo Apóstolo. Continue por aqui e conheça mais sobre a história do colégio.

Colégio São Paulo Apóstolo: seguindo os passos de Paulo

Como já citamos em outro texto do blog, o colégio São Paulo Apóstolo nasceu do esforço de várias famílias da cidade de Foz do Iguaçu. Preocupadas com a educação dos filhos, resolveram estudar a fundo o que é a educação.

Na trajetória em busca por um nome para a instituição, os idealizadores perceberam uma presença constante, em oração, de São Paulo Apóstolo e seu forte chamado à evangelização. Nada menos que a ideia central do colégio.

O escrito de São Paulo: “Caritas Christi Urget Nos” (o amor de Cristo nos impele) traduzia o que estava acontecendo até certo momento: muitas famílias se doando, sem receber nada (aos olhos do mundo). Foi entre muito trabalho duro e doações que foi possível abrir um colégio para que as crianças pudessem conhecer Nosso Senhor Jesus Cristo.

Um dos maiores exemplos de evangelizador que a Igreja tem é São Paulo Apóstolo. A escolha dele como patrono e especial protetor foi uma grande homenagem, já que a nossa primeira missão é evangelizar e catequizar.

São Paulo Apóstolo, modelo de evangelização

A conversão de São Paulo ocorreu no início dos anos 30 do século I, na estrada para Damasco, na Síria, aonde ele ia com a missão de perseguir e prender os cristãos daquela cidade. As viagens missionárias que seguiram à sua conversão são um grande testemunho para todos os cristãos.

Paulo é todo e em tudo dedicado à missão evangelizadora. As suas viagens o levaram a diversos lugares como Ilha de Chipre, Panfília e Macedônia. Em Roma, virou prisioneiro por causa da fé, continuando a evangelizar, ainda que em meio a muitas dificuldades.

Como Pedro, morreu mártir, provavelmente no ano de 67 d.C. Suas 13 cartas são bases doutrinais essenciais do Cristianismo e uma referência para os cristãos de todas as épocas e continentes. São Paulo Apóstolo, rogai por nós!